A malformação arteriovenosa cerebral, conhecida como MAV, é uma condição congênita caracterizada por anomalias nos vasos sanguíneos do cérebro, onde artérias e veias se entrelaçam formando um emaranhado sem capilares. Isso pode levar a hemorragias cerebrais e sintomas neurológicos, como convulsões, tonturas e problemas de movimento. Embora presente desde o nascimento, os sintomas geralmente surgem entre os 20 e 40 anos. O diagnóstico, muitas vezes desafiador, requer exames de imagem detalhados. O tratamento varia de acordo com a localização e gravidade, incluindo opções como neurocirurgia e radioterapia.
As anomalias arteriovenosas cerebrais são condições vasculares pouco frequentes que podem apresentar-se com sangramento cerebral repentino, crises convulsivas ou dores de cabeça, geralmente em pessoas jovens.
É raro que um paciente se apresente no consultório suspeitando ter MAV – Malformação Arteriovenosa Cerebral. Esta condição, que não é muito reconhecida, pode causar espasmos, crises convulsivas, flutuações de humor, depressão, e outros sintomas.
Existem dois grupos de malformações arteriovenosas: aqueles que causaram sangramento e aqueles que apresentam sintomas sem sangramento. O tratamento para o primeiro grupo é amplamente aceito entre os especialistas, enquanto para o segundo grupo, não há uma resposta definitiva, aguardando-se dados do estudo ARUBA para esclarecimento.
Além da predisposição genética, outros fatores podem contribuir para o surgimento das MAVs. Agentes teratogênicos, como certas substâncias químicas e medicamentos, podem interferir no desenvolvimento normal do sistema vascular, aumentando o risco de malformações. Traumas durante a gestação, como infecções virais ou exposição a toxinas, também podem desempenhar um papel no desenvolvimento dessas anomalias.
Devido à complexidade das Malformações Arteriovenosas (MAVs), é essencial avaliar cada caso individualmente para propor o tratamento mais adequado para cada paciente. A embolização tem se destacado como uma opção de tratamento cada vez mais viável, graças à sua evolução constante, com o desenvolvimento de novos materiais e técnicas inovadoras. Em MAVs mais complexas, é possível combinar três técnicas diferentes para alcançar a cura completa da lesão.
A cirurgia nesta área é uma especialidade médica extremamente complexa, exigindo uma abordagem multidisciplinar envolvendo otorrinolaringologistas, neurocirurgiões, cirurgiões plásticos, especialistas em cabeça e pescoço, oftalmologistas e radioterapeutas, dependendo da condição específica. Devido à sua complexidade anatômica, considerada por muitos como a mais intricada do corpo humano, o tratamento de doenças na base do crânio requer profissionais altamente experientes.
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