Isso faz com que o sangue flua das artérias para as veias diretamente, sem a moderação de pressão que os capilares proporcionariam. As veias, que não são feitas para aguentar alta pressão, podem ser sobrecarregadas e, eventualmente, levar a sangramentos no cérebro, o que é mais comum em indivíduos jovens.

A MAV também pode alterar o curso normal do sangue, privando áreas do cérebro do oxigênio e nutrientes necessários. Isso pode causar sintomas como convulsões, perda de movimento ou sensibilidade, vertigens e dificuldades visuais ou de fala.

Nos casos mais sérios, MAVs de maior tamanho podem até pressionar partes do cérebro, resultando em danos e problemas neurológicos mais graves. Embora a MAV esteja presente desde o nascimento, é comum que os sintomas apareçam na faixa dos 20 aos 40 anos.

Diagnosticar a MAV pode ser complicado, já que muitas vezes ela não causa sintomas claros. Contudo, se houver suspeita de sangramento no cérebro, convulsões ou outros sinais neurológicos, é essencial buscar um médico. O diagnóstico é feito através de exames de imagem, como tomografia e ressonância magnética, que mostram em detalhes a estrutura dos vasos sanguíneos do cérebro.

O tratamento depende de onde a MAV está localizada, seu tamanho e os sintomas apresentados. Métodos como cirurgia no cérebro, procedimentos de neurorradiologia intervencionista e radioterapia podem ser adotados, baseando-se na avaliação médica e nas condições específicas do paciente.

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